• www.clicfolio.com/ana_lua_roque
  • JUNDIAÍ - SP
  • Avaliação
  • Fale comigo
  • A sonho arranha céu

    Eu sonho com as suas m&atilde;os e num vento fraco e morno, num soturno grau, um contorno. eu olho eu sonho eu velo a c&eacute;u suponho. -um v&eacute;u eu ponho. Continuando a sorturno grau - o contorno que me remete a estado de vaz&atilde;o de evaziva esta&ccedil;&atilde;o vazias est&atilde;o as m&atilde;os com as quais sonho. Um barulho surdo eu me enconlho a frio um olho sutil&nbsp; me mira de cima brilha de rima astro civil.</
  • Volga

    A Olga escondia algo a Olga nadava no lago e via tudo. A Olga ia muda e falava ao mundo. A Olga gostava de ir fundo no lago e no mundo gado vida gorda presente aceito de bom grado. A Olga escondia algo do mundo. Forte logrado oeste arrebolado leste forjado arrebol no mundo, a Olga escondia algo a sol. A Olga remediava sul consertava este se virava norte sorte sorte n&atilde;o perder assim solte n&atilde;o perder o fim sorte. Corte em mi
  • Eras

    Me sinto percorer um meandro vazio. Um fio t&ecirc;nue entre tuas pernas e bocas alheias. Que querem me comer. Me acabar. Escondendo minha mente falo onde quente quem te esconde? quem te diz onde? Quem me fez? responde queime meus olhos l&acirc;mina vil. Me corta e frio.
  • Possibilidades

    Precisando de est&iacute;mulos, pe&ccedil;o a voc&ecirc; que me d&ecirc; palavras novas, novos arranjos, e nem precisam ser coloridos, eles matizam-se por conta pr&oacute;pria. Aproveite que minha estesia hoje foi trocada por orgias. N&atilde;o quero o belo, quero um apelo. N&atilde;o quero um singelo, quero um espelho. Eu olho para suas flores e pago pra ver at&eacute; que ponto me fa&ccedil;o acreditar. At&eacute; que ponto acredito te amar. Talvez seja &acirc;nsia pela imparcialidade e o medo inconfess&aacute;vel e a toda hora c
  • Sobre cinismo

    Do ralo que me esgota e me leva pro esgoto. teu gosto. Gosto de quando me diluo e sinto minha superficialidade nada b&aacute;sica no ch&atilde;o. Talvez tr&aacute;gica. eu sumo Escassez m&aacute;gica. Teu rosto que me infesta e me incesta de vontades pesadas de do&ccedil;ura calada de uma mente exangue e quase em extin&ccedil;&atilde;o. Sangria de verdades gl&oacute;bulos de ferro jorro de maldades. Me morro em sil&ecirc;ncio. Me corro meu rastro incenso<b
  • Tanto faço

    Eu errante de abismos. caminho Me ponho pra fora de mim. ladeira abaixo &Eacute; apenas paliativo sem muito motivo algo que cativo Abaixo ladeira eu racho. Por debaixo da unha eu rio&nbsp; me des&aacute;guo eu rio me desabo me rebaixo inteira me desuso e desvario. Ladeira abaixo eu racho N&atilde;o que eu me concerte hoje deus n&atilde;o me converte mas ainda assim acredito na passionalidade na possibilidade de arrebatamentos com certeza e nos atos a
  • Sobre particularidade

    No meu para&iacute;so particular voc&ecirc; me diz n&atilde;o. Voc&ecirc; recusa tudo que te ofere&ccedil;o. Sou exclusa e n&atilde;o te mer&ccedil;o. No meu para&iacute;so particular voc&ecirc; n&atilde;o faz amor comigo. Voc&ecirc; se importa com o umbigo. um esc&acirc;ndalo silencioso. Me diz o que voc&ecirc; quer que eu fa&ccedil;a. Me diz o nome da tua ca&ccedil;a. Espero que o meu sonho n&atilde;o se torne realidade. (de) tao pura perversidade No meu sonho eu fujo e corro bem r&aacute;pido. Eu sujo e mo
  • Aqui fora dentro

    &Agrave; espera de qualquer coisa&nbsp; que me d&ecirc; for&ccedil;a ou me palpite. Penso l&aacute; dentro e aqui fora tento me impessoalizar me imposibilitar de algo que me irrite. E aqui fora dentro tento n&atilde;o me quebrar tento n&atilde;o me estatizar, por isso calada. N&atilde;o me comprem. Ainda n&atilde;o estou &agrave; venda.
  • Um...dois...três...

    Que o meu sangue n&atilde;o pulsado&nbsp; j&aacute; pulsando pingue em gotas grossas como chuva de vontade como plavras de verdade no teto. No meio da testa. Testando voc&ecirc;. &Eacute; tudo mentira! N&atilde;o confira. &Eacute; tudo jorrado asfalto teto telhado com cheiro doce e enjoativo de fruta de ontem&nbsp; um cheiro chato e impregnativo me descontem. &Eacute; um ritmo que n&atilde;o sai ca cabe&ccedil;a. Quase aliena&ccedil;&atilde;o<br /
  • Ágape

    O meu idealismo &eacute; muito puro. A &uacute;nica coisa de Eva que ainda me pertence. Eu sou muito pura. O meu idealismo &eacute; muito puto Eu sou muito pu*a. N&atilde;o reconhe&ccedil;o mais o que vejo nem o que n&atilde;o vejo Agn&oacute;sia Amn&eacute;sia Fren&eacute;sia. Eu gosto de inventar o que n&atilde;o beijo. Eu gosto de acreditar no que minto. porque eu sinto. Eu cultivo v&iacute;cios, eu perco o in&iacute;cio e n&atilde;o tenho margem. Alinha &agrave; esquerda De
  • Cenas

    Aquele mesmo amarelo, a essa altura voc&ecirc; j&aacute; deve saber qual &eacute;. Aquele amarelo que enelva e me leva&nbsp; e me lava amarelada. Amarela e salgada. Amarela e apaixonada. O que me falta &eacute; voc&ecirc; pra combinar do meu lado. Eu que n&atilde;o tenho combina&ccedil;&atilde;o J&aacute; pensou que s&oacute; voc&ecirc; me cai bem? Me fa&ccedil;o tran&ccedil;as, mexo comigo pra mexer com voc&ecirc; e voc&ecirc; mexe com nada e mexe comigo inteira metade tarde toda. <
  • Do que já aprimoramos

    Das suas m&atilde;os m&aacute;gicas que n&atilde;o s&atilde;o videntes. Me semeiam sorrisos bobos e uma cara tarada que n&atilde;o consigo esconder. Me intermeiam promessas loucas e tara lavada que n&atilde;o consigo remover. das suas m&atilde;os m&aacute;gicas que n&atilde;o s&atilde;o videntes as beijo de olhos fechados, as suas digitais palat&aacute;veis e o seu tato vol&aacute;til. T&aacute;til. Dos seus olhos t&atilde;o limpos e sem fuma&ccedil;a dos seus olhares esquivos e de pirra&ccedil;a dos seus gostos esqu